segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

ancestral

Quietinha num canto, preguiçosa e indolente. Fica.
Incomoda. Acordada. Sai para a vida - ou para a morte. E se expande. Cresce como se de fermento. Até explodir. Em choro, em lágrimas, seguidas de tristeza profunda, hermética, ancestral.
Na busca pela sobrevivência, para voltar ao seu canto, retira da bolsa caneta e papel. E começa mais um relatório de viagem.
Com a idade da Terra... Com a idade do Tempo...Essa angústia é viajada...

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