Vivo num mundo de mortos. Sonhos e homens mortos.
Com os poucos vivos aprendo a arte de me fingir de viva. Aprendo a mistificação, a sobrevivência entre sorrisos e lágrimas, entre o desespero e a esperança. Aprendo o equilíbrio sobre a corda que leva ao abismo e ao outro lado, também desconhecido.
Com eles, os vivos, aprendo a esperar, a viver através da indignação, da explosão, me rasgando para sobreviver, me mutando e chorando copiosamente pelos mortos, que também são meus.
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2 comentários:
Não se preocupe minha cara Lúcia. Os "mortos" estão sempre ao nosso lado. Acho que são eles que nos mantém "vivos"... quase sempre.
Eu também me vejo só sobrevivendo, de vez em quando, mas lembro que tenho uma família maravilhosa, bons amigos, um sobrinho-filho que amo muito, uma linda e carinhosa namorada. Acho que só falta achar alguma coisa que me faça trabalhar apaixonadamente e que eu faça dessa "coisa" o meu viver. Ainda não sei o que é... (tirando os filhos que irei ter, rs). Anda sendo difícil descobrir.
Besos.
vou sobrevivendo sem um arranhão da caridade de quem me detesta...[cazuza]
;)
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