terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

insuficiente

Já nem sei quem sou.
Perdi-me.
Já nem sei o que quero ser.
Perdi o rumo.
Já nem sei pra onde vou.
Perdi o caminho.
Já nem sei o que fazer.
Perdi o jeito.
Já nem sei o que desejo.
Perdi a vontade.
Já nem sei, só sei dessa lágrima
Que não cessa.
Dessa inexperiência e conflito,
desse querer o impróprio, o inatingível,
o inverossímil, o impossível, o inacessível,
de não ser o que sonho, o que gostaria de ser,
aquela que, ainda que transborde o maior amor do mundo,
não poderei ser.

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