segunda-feira, 6 de outubro de 2008

siga

Caminho, coração na mão, sem descanso ou método. De onde vim ou pra onde vou é mistério que não escondo nem protejo simplesmente não sei. Não pego atalhos porque estes só existem para aqueles que sabem para onde caminham. Até para isso é preciso saber. Não sei como cheguei até aqui, tudo tem algo de confuso. Se tivesse caido de um caminhão de mudança feito um cão saberia pelo menos a direção. Nem disso sei. Tenho andado assim mesmo, a curiosidade me leva - o que será que há depois da próxima curva? Vejo e volto ou prossigo, depende. Penso que, "noves fora", ainda não sai do lugar. A única coisa que penso que sei é que conheço mais este trecho do caminho. Mas já percebi que ele muda de paisagem, inclinação e motivo. Com o tempo posso vir a conhecer todas as suas possibilidades. Ou descobrir que existem uma infinidade delas. Tenho medo, não tinha e já tive mais. Às vezes, paro e penso: tô fudida! Mas sigo o caminho assim mesmo: "coração na mão", lágrimas nos olhos, sorriso nos lábios e "pernas prá que te quero".

2 comentários:

Anônimo disse...

Que linda é a linguagem, que é capaz de expressar o que EU sinto, nas SUAS palavras!

Lux (Lucia Helena Ramos) disse...

bartolomeu campos de queiróz diz que ler é saber de outras angustias...
que feliz ler o que vc escreveu, mariana! organizar palavras e dizer de dois ou mais, de tantos...
e só através dela: a palavra!
;)